Durante a conversa, Araqchi destacou que as ações dos EUA, do Reino Unido e de Israel contra o Iémen são um exemplo claro da violação do direito internacional. Ele criticou o que considera uma postura agressiva dos Estados Unidos, que, segundo ele, agem como representantes de Israel na região. Araqchi ressaltou que essa “conspiração conjunta” visa não apenas enfraquecer governos islâmicos, mas também destruir a base de suas sociedades.
Outra questão que emergiu da conversa foi o apoio do Irã ao povo palestino, com Araqchi elogiando a solidariedade do povo iemenita em relação à causa palestina. Ele argumentou que o apoio da população ao levante palestino é essência para confrontar a suposta opressão promovida pelos israelenses e seus aliados.
Amer, por sua vez, reiterou a importância do Irã no apoio ao Iémen em face das agressões externas. Ele enfatizou que as nações islâmicas devem unir esforços e utilizar seu potencial coletivo para resistir ao que qualificou de invasões e tentativas de dominação por parte das potências ocidentais, notadamente os EUA e Israel.
Esses intercâmbios refletem uma complexa teia de alianças e rivalidades na região, onde o cenário geopolítico continua a evoluir, com muitos países sendo afetados pelas políticas de potências externas e pelos conflitos internos. A retórica crescente entre o Irã e seus adversários sugere que a estabilidade no Oriente Médio permanece uma questão de grande preocupação em um futuro próximo.