A perita-geral da Polícia Científica de Alagoas, Rosana Coutinho, recepcionou o grupo e destacou a importância de ações que conectam o campo teórico com a prática forense. Segundo a professora Sales, o estudo em questão centra-se no atendimento de vítimas de violência sexual e investiga os desafios da vitimização secundária em crimes de estupro. A visita ao laboratório proporcionou aos acadêmicos uma visão prática e detalhada dos processos periciais, evidenciando como o conhecimento cientifico é essencial para a construção de provas judiciais.
Durante a visita, o grupo observou a complexidade e os desafios enfrentados diariamente pelos peritos na coleta e análise de evidências. Sales destacou que os avanços tecnológicos, como os testes de DNA introduzidos em 2017, foram revolucionários para a investigação de crimes sexuais, oferecendo mais precisão e segurança.
A chefe do Laboratório de Genética Forense, perita criminal Barbara Fonseca, também participou da recepção ao grupo, apresentando a operação da unidade que, recentemente, foi auditada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública e obteve 100% de conformidade. Fonseca ressaltou que o trabalho pericial não só auxilia na resolução de crimes, mas também contribui significativamente para o desenvolvimento acadêmico em diversas áreas.
Em suma, essa iniciativa acadêmica representa uma significativa colaboração entre a educação superior e as forças de segurança, demonstrando que a união entre teoria e prática pode gerar abordagens mais eficazes no combate à criminalidade.