Acidente na BR-116: motorista de ônibus estava substituindo colega e 41 pessoas morrem após bloco de granito atingir coletivo.

O acidente na BR-116 em Teófilo Otoni, Minas Gerais, que resultou na morte de pelo menos 41 pessoas, chocou o país neste final de semana. O motorista do ônibus envolvido no trágico acidente não estava escalado para trabalhar naquela viagem fatídica. Weberton da Silva Ribeiro era contratado da empresa Emtram há pouco mais de um mês e estava cobrindo um colega que precisava levar o filho ao médico.

Segundo relatos, a suspeita é de que um bloco de granito tenha se soltado de um caminhão e atingido o ônibus em que Weberton estava dirigindo. O motorista deixa dois filhos, de 9 e 16 anos, e seus familiares foram para Belo Horizonte para identificação e liberação do corpo no Instituto Médico Legal (IML). Consternados, eles ficaram sabendo do acidente pelas redes sociais.

Weberton era anteriormente caminhoneiro e atuava em viagens de ônibus no ponto de apoio em Realeza, distrito de Manhuaçu, no Leste de Minas Gerais. Ele estava acostumado com o trecho, mas infelizmente acabou se envolvendo em um trágico acidente que chocou a todos. A polícia segue trabalhando na identificação das vítimas e no processo de notificação às famílias.

A investigação aponta para o caminhoneiro suspeito de causar o acidente, cuja carteira de habilitação estava suspensa há dois anos. Ele não tinha autorização para dirigir e agora é considerado foragido. A carga de granito que saiu do Ceará com destino ao Espírito Santo estava com excesso de peso, o que pode ter sido determinante para a tragédia.

A perícia está realizando novos levantamentos no local do acidente para apurar com precisão as circunstâncias que levaram a essa tragédia. Enquanto isso, o país aguarda por mais informações sobre esse desastre que deixou marcas indeléveis na vida de tantas famílias.