Segundo relatos, a suspeita é de que um bloco de granito tenha se soltado de um caminhão e atingido o ônibus em que Weberton estava dirigindo. O motorista deixa dois filhos, de 9 e 16 anos, e seus familiares foram para Belo Horizonte para identificação e liberação do corpo no Instituto Médico Legal (IML). Consternados, eles ficaram sabendo do acidente pelas redes sociais.
Weberton era anteriormente caminhoneiro e atuava em viagens de ônibus no ponto de apoio em Realeza, distrito de Manhuaçu, no Leste de Minas Gerais. Ele estava acostumado com o trecho, mas infelizmente acabou se envolvendo em um trágico acidente que chocou a todos. A polícia segue trabalhando na identificação das vítimas e no processo de notificação às famílias.
A investigação aponta para o caminhoneiro suspeito de causar o acidente, cuja carteira de habilitação estava suspensa há dois anos. Ele não tinha autorização para dirigir e agora é considerado foragido. A carga de granito que saiu do Ceará com destino ao Espírito Santo estava com excesso de peso, o que pode ter sido determinante para a tragédia.
A perícia está realizando novos levantamentos no local do acidente para apurar com precisão as circunstâncias que levaram a essa tragédia. Enquanto isso, o país aguarda por mais informações sobre esse desastre que deixou marcas indeléveis na vida de tantas famílias.