Segundo apurações da Polícia Federal, o gerente do PCC, Felipe Geremias dos Santos, também conhecido como Alemão, era um dos principais membros da facção em regiões estratégicas de São Paulo, arrecadando mensalmente cerca de R$ 400 mil para a organização criminosa. Alemão atuava como elo entre outros membros do PCC e a cúpula da facção que estava encarcerada.
A relação entre Rogerinho, sua esposa Danielle e o crime organizado ficou evidente quando ambos foram implicados em lavagem de dinheiro utilizando empresas investigadas pelo Coaf. Rogerinho, que fazia parte de uma “quadrilha” de policiais que atuavam em colaboração com o PCC em atividades criminosas, ainda está foragido, enquanto seus comparsas foram presos.
Além disso, o casal mantinha um estilo de vida luxuoso, viajando para diversos países e ostentando em redes sociais. Relatórios do Coaf indicam movimentações financeiras suspeitas em suas empresas, levantando a suspeita de lavagem de dinheiro. A defesa do casal não foi encontrada para comentar sobre as acusações.
Rogerinho, que também trabalhava ocasionalmente como segurança do cantor Gusttavo Lima, foi citado por Vinícius Gritzbach em sua delação à Promotoria paulista, juntamente com outros policiais do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) também envolvidos com o crime organizado.
Com todas essas revelações, o caso de Rogerinho e sua ligação com o PCC e atividades criminosas promete continuar gerando polêmica e investigações no cenário policial de São Paulo. A sociedade aguarda esclarecimentos e ações das autoridades competentes para lidar com a situação.