Palmeira dos Índios entra em 2025 com um cenário político marcado pela tensão entre o futuro Legislativo e a influência do atual prefeito, Júlio Cezar, na gestão de sua tia, a prefeita eleita, Luíza Júlia.
Um dos integrantes do grupo de dez vereadores, conhecido como G-10, revelou exclusivamente ao Tribuna do Sertão que as reuniões e tratativas sobre assuntos da municipalidade serão realizadas apenas com Luíza Júlia, sem qualquer intervenção do futuro ex-prefeito. “As reuniões serão com ela, não aceitaremos interferências do futuro ex-prefeito. Luíza Júlia é a prefeita de fato e de direito, e com ela trataremos os assuntos da cidade”, afirmou o vereador, sob condição de anonimato.
Influência Familiar Sob Suspeita
Nos bastidores, o G-10 aponta que Júlio Cezar tenta manter o controle do município, mesmo após deixar o cargo, utilizando a proximidade familiar com sua tia para interferir nas decisões da nova gestão. “Ele quer comandar o município através dela, mas isso não vai acontecer”, reforçou o interlocutor do grupo.
Divisão Política e Governabilidade
A postura do G-10 escancara uma ruptura política que pode melhorar a governabilidade e do município, já que ficará sem a interferência política do futuro ex- imperador. Apesar da coesão declarada do grupo, ? embate entre Legislativo e Executivo, associado a suspeitas de influência familiar, aumenta as incertezas sobre o início do novo mandato.
Luíza Júlia, que assume a prefeitura em janeiro, terá como desafio imediato demonstrar independência política e capacidade de diálogo para evitar que as disputas internas paralisem a administração municipal. A expectativa da população é que o foco volte a ser as demandas reais da cidade, deixando de lado os interesses particulares e familiares.