Diante dessa situação, o morador, visivelmente preocupado com as repercussões ambientais e pessoais, entrou em contato com autoridades judiciais e ambientais. Ele recorreu ao apoio do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), na esperança de restabelecer a integridade do local e proteger suas terras contra interesses externos. Essas terras estão na mira de dois proeminentes grupos empresariais: o Guaxuma Empreendimentos Imobiliário e a Construtora Norcon, que demonstraram intenso interesse pela posse da propriedade.
Assim, o clima no sítio se deteriorou quando os invasores não apenas destruíram a vegetação local e as reservas ambientais registradas, mas também passaram a ameaçar a segurança dos moradores com o uso de armas de fogo. As intimidações se intensificaram desde outubro de 2024, agravando-se para um ponto em que a sobrevivência da família, que depende da agricultura familiar, foi seriamente comprometida. Diante de tais adversidades, um boletim de ocorrência foi formalizado em 13 de dezembro, marcando um passo crucial na busca por justiça e proteção.
Essas ações levantam preocupações urgentes sobre a proteção dos direitos dos pequenos proprietários, a execução da legislação ambiental e a atuação das autoridades no manejo de disputas fundiárias. A situação exige uma resposta robusta não apenas para preservar o meio ambiente, mas também para assegurar a segurança e os direitos dos moradores tradicionais da região.