Nesta segunda-feira (16), o dólar atingiu um novo recorde nominal ao fechar cotado a R$ 6,09, representando uma alta de 0,99%. citeturn0fetch0 Apesar da intervenção significativa do Banco Central, que injetou US$ 1,63 bilhão no mercado à vista — a maior desde 2020 — a medida não foi suficiente para conter a valorização da moeda norte-americana. O BC já havia realizado um leilão na sexta-feira anterior, vendendo US$ 845 milhões, totalizando US$ 2,475 bilhões em intervenções recentes.
Especialistas atribuem essa escalada do dólar a incertezas fiscais e políticas internas, além de fatores externos que aumentam a aversão ao risco por parte dos investidores. A expectativa em torno da aprovação de medidas de corte de gastos pelo governo federal e a divulgação de projeções fiscais pelo Ministério da Fazenda têm gerado volatilidade no mercado cambial. Adicionalmente, declarações internacionais, como a do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, mencionando o Brasil como possível alvo de tarifas comerciais, contribuem para o clima de instabilidade.
O impacto dessa alta do dólar reflete-se diretamente na economia brasileira, pressionando a inflação devido ao encarecimento de produtos importados e insumos dolarizados. Setores como combustíveis, alimentos e tecnologia tendem a repassar esses custos ao consumidor final, afetando o poder de compra da população. As autoridades monetárias monitoram de perto a situação, podendo adotar novas medidas para tentar estabilizar o câmbio e minimizar os efeitos negativos na economia nacional.
navlistBanco Central mantém postura de intervenções pontuais no câmbioturn0news17