As centrais sindicais, como CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB e Pública Central do Servidor, expressaram preocupação com os impactos negativos que essa sobretaxa pode causar na produção e no emprego no Brasil. Eles também destacaram a importância da Lei da Reciprocidade, recentemente aprovada pelo Congresso Nacional, que permitirá ao governo brasileiro reagir às medidas dos Estados Unidos.
Além disso, essas entidades criticaram a postura protecionista de Trump e alertaram para o risco de uma guerra comercial que poderia resultar em uma nova depressão econômica mundial. Diante disso, as centrais sindicais pediram que o Brasil se prepare para responder a essa iniciativa unilateral de Trump e demonstraram apoio à Lei da Reciprocidade.
Outro ponto relevante abordado na nota é o apoio ao fortalecimento da indústria nacional, à produtividade e à geração de empregos de qualidade. As centrais sindicais também defenderam a importância do fortalecimento do BRICS e dos tratados internacionais vigentes.
Setores como Indústria e Agro também se pronunciaram sobre o “tarifaço” de Trump. A FIEMG, representando a Indústria, ressaltou a necessidade de uma análise mais profunda sobre os impactos da medida. Já a Faesp, que representa o setor agropecuário, destacou a importância do diálogo e das negociações para evitar consequências negativas no comércio global.
A CNI e a Fecomércio também se manifestaram, defendendo a importância do diálogo entre Brasil e Estados Unidos para manter uma relação bilateral forte e equilibrada. A Fecomércio chegou a enxergar a decisão de Trump como uma oportunidade para o comércio exterior brasileiro, apostando na possibilidade de fechar acordos bilaterais e facilitar mecanismos aduaneiros.
Diante desse cenário, a discussão sobre o “tarifaço” de Trump continua gerando debates e mobilizações por parte de diversos setores da sociedade brasileira, que buscam encontrar soluções e estratégias para enfrentar os desafios impostos por essa medida do presidente dos Estados Unidos.