Esses números indicam que a expectativa de inflação para este ano está acima da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% com uma tolerância de 1,5 ponto percentual. Ao longo de novembro, o IPCA registrou um aumento de 0,39%, acumulando uma alta de 4,87% nos últimos 12 meses, o que reforça a preocupação com o aumento dos preços e o poder de compra da população.
Um dos principais instrumentos utilizados pelo Banco Central para tentar conter a inflação é a taxa Selic. Recentemente, meticulosamente analisados durante a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a taxa básica de juros foi elevada de 11,25% para 12,25%, marcando assim o terceiro aumento consecutivo. A expectativa é que essa elevação na taxa desaqueça a economia, encarecendo o crédito e incentivando a poupança entre os cidadãos.
Além dos desafios inflacionários, as previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) também têm gerado discussões. O crescimento da atividade econômica do Brasil está projetado para 3,42% em 2024, um ligeiro aumento em relação à expectativa anterior de 3,39%. Para 2025, a expectativa de crescimento é de 2,01%, com uma continuidade de 2% para 2026 e 2027.
Por fim, temos a cotação do dólar, que também impacta a economia local. As projeções indicam que a moeda norte-americana deve fechar o ano em R$ 5,99, e em R$ 5,85 ao final de 2025. A complexidade do atual momento econômico exige atenção e ferramentas adequadas para lidar com as variações nos índices e nas expectativas da população e do mercado.