De acordo com imagens de segurança do local, a aeronave fez um pouso que foi classificado como “quicando” ao tocar a pista de pouso. As condições meteorológicas no momento da manobra eram consideradas abaixo do mínimo recomendado. Um operador de voo que preferiu não ser identificado analisou as imagens e afirmou que o piloto não tinha a visibilidade necessária para realizar a operação de forma segura.
O avião estava sendo operado por Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, empresário e proprietário da aeronave. O próprio Galeazzi estava pilotando o avião no momento da queda, que também vitimou sua esposa, três filhas e outros cinco familiares que estavam a bordo.
No domingo pela manhã, o avião decolou do Aeroporto de Canela com destino a Jundiaí, em São Paulo. Minutos depois, a tragédia aconteceu em Gramado, quando a aeronave colidiu em um prédio, uma residência e em seguida caiu sobre uma loja de móveis. O governo do Rio Grande do Sul informou que além dos passageiros mortos, 17 pessoas ficaram feridas, sendo que duas delas estão em estado mais grave devido a queimaduras.
Apesar das circunstâncias do acidente, o operador que trabalha no aeroporto de Canela ressaltou que a prática de fazer manobras de risco ao pousar é comum entre os aviões de pequeno porte na região, devido à pouca fiscalização. As condições meteorológicas no dia da queda eram similares às observadas no pouso arriscado do avião dois dias antes.
Assim, a tragédia que se abateu sobre Gramado revela não apenas a fragilidade da aviação em condições desfavoráveis, mas também a importância da fiscalização e segurança para evitar acidentes tão dolorosos como esse.