Apenas o ministro da Educação israelense Yoav Kish estará presente no evento, o que certamente chama a atenção pela representatividade do país em uma ocasião tão significativa. Anteriormente, o vice-ministro das Relações Exteriores polonês Wladyslaw Bartoszewski alertou que se Netanyahu pisasse em solo polonês, ele seria preso de acordo com os compromissos do país com o Tribunal Penal Internacional (TPI). Essa declaração gerou polêmica e levantou debates sobre a relação entre Israel e a Polônia.
O evento contará com a presença de dezenas de líderes e chefes de estado, incluindo o Rei Charles, da Grã-Bretanha, o que o torna ainda mais notável. No entanto, as autoridades israelenses não entraram em contato com seus colegas poloneses sobre a participação no evento, o que levanta suspeitas sobre os motivos por trás da ausência de Netanyahu e Herzog.
O conflito entre Israel e Palestina também ganha destaque no cenário internacional, com acusações de “atos de limpeza étnica” por parte das autoridades palestinas e negações por parte de Israel. Apesar dos esforços dos mediadores, ainda não foi possível estabelecer um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, evidenciando a complexidade da situação na região.
Em meio a essas questões políticas e diplomáticas, a ausência de Netanyahu e Herzog no Dia Internacional em Memória do Holocausto levanta questionamentos sobre as relações entre Israel e Polônia, bem como sobre a postura do país em relação aos seus compromissos internacionais. Resta aguardar os desdobramentos desses acontecimentos e as possíveis repercussões no cenário político mundial.