Justiça amplia inspeção em áreas afetadas pelo caso Braskem em Alagoas

A Justiça Federal em Alagoas determinou uma nova inspeção em áreas de Maceió afetadas pelo caso Braskem, o que pode resultar em uma ampliação significativa da área de realocação de famílias. A decisão, ainda sem detalhes públicos sobre o escopo exato da inspeção, reacendeu o debate sobre a responsabilidade da empresa e o futuro dos moradores afetados pelas consequências da mineração de sal-gema.

A perícia anterior já havia identificado milhares de imóveis em situação de risco, forçando a remoção de moradores de bairros como o Pinheiro, Bebedouro e Mutange. Com essa nova determinação judicial, há a expectativa de que mais áreas sejam consideradas insalubres, aumentando o número de famílias que necessitarão de realocação e impactando ainda mais o cenário urbano da capital alagoana.

A Braskem, principal envolvida no caso, ainda não se pronunciou oficialmente sobre a nova inspeção. A empresa já havia se comprometido com a realocação das famílias afetadas e com obras de mitigação dos riscos geológicos, porém, a extensão dos danos e a abrangência das medidas compensatórias continuam sendo pontos de forte discussão e polêmica.

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A população alagoana acompanha com apreensão o desenrolar do caso, que já se arrasta por anos. Organizações da sociedade civil e entidades de defesa dos direitos humanos monitoram de perto o processo, cobrando transparência e agilidade nas decisões judiciais e na execução das medidas de reparação de danos causados pela Braskem. A expectativa é que a nova inspeção traga mais clareza sobre a extensão dos problemas e agilize os processos de indenização e realocação das famílias afetadas.

A MCZ1 continuará acompanhando o desenvolvimento do caso e informando a população alagoana sobre as novas decisões judiciais e os impactos da ampliação da inspeção nas comunidades afetadas. Buscaremos informações junto ao Poder Judiciário e à Braskem para manter nossos leitores atualizados sobre os desdobramentos desta importante questão que afeta diretamente a vida de milhares de alagoanos.