O estudo, que foi divulgado recentemente, revela que o marca-passo pode ser facilmente implantado por meio de uma seringa, eliminando a necessidade de cirurgias complexas que muitas vezes envolvem a fixação de eletrodos diretamente no músculo cardíaco. Atualmente, marcas-passo temporários requerem que esses eletrodos sejam conectados a unidades externas, com fios que podem causar danos quando removidos. O novo dispositivo, por sua vez, é acoplado a um adesivo flexível que detecta automaticamente arritmias e emite pulsos de luz, estimulando o coração de forma adequada.
A pesquisa aponta que, além de sua eficácia em recém-nascidos, o marca-passo pode auxiliar adultos em processos de recuperação de cirurgias cardíacas, ajudando a restabelecer o ritmo normal do coração. Em testes realizados com camundongos, ratos, porcos, cães e até tecido cardíaco humano, o dispositivo mostrou-se eficaz, e os pesquisadores acreditam que testes em humanos poderão ser realizados dentro de dois a três anos.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) destacam que as doenças cardíacas são a principal causa de morte em todo o mundo, afetando milhões de pessoas anualmente. Esse novo marca-passo é um grande passo em direção a um tratamento mais acessível e menos invasivo para aqueles que sofrem de problemas cardíacos, especialmente entre as crianças nascidas com defeitos congênitos. O desenvolvimento deste dispositivo não só representa um avanço tecnológico, mas também um significativo progresso no campo da saúde pública e cuidados pediátricos.