A investigação, que se estende por cerca de 10 meses, teve seu pontapé inicial após uma denúncia criminal formalizada pela Procuradoria-Geral do Estado de Alagoas (PGE/AL). O relatório apontou que a família mencionada não realizava o repasse obrigatório dos impostos ao estado, arquitetando-se, assim, um dos maiores casos de endividamento fiscal já registrados na região.
Detalhes divulgados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf) indicam que devido à série de confissões de débito tributário, a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) foi forçada a emitir 16 autos de infração contra o núcleo familiar, resultando em 37 execuções fiscais ajuizadas pela PGE/AL. Esses movimentos judiciais buscam reaver a quantia supostamente retida de maneira indevida, numa trama que ressalta as vulnerabilidades do sistema fiscal e exige uma resposta contundente das autoridades. A situação segue em investigação e promete novos desdobramentos nos próximos meses, à medida que mais evidências vêm à tona.