Obesidade é doença crônica e exige tratamento sério e humanizado

É fundamental entender a obesidade como uma doença crônica que vai muito além da estética. Ela aumenta significativamente o risco de condições graves como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e apneia do sono, impactando diretamente a qualidade e a expectativa de vida.

Para combater o estigma e as falsas promessas, o primeiro passo é tratar a obesidade com a seriedade que ela merece. Profissionais de saúde devem estar preparados para oferecer um atendimento humanizado e individualizado, reconhecendo as necessidades de cada paciente.

O tratamento eficaz requer uma abordagem completa, que inclui:

• Mudança no estilo de vida;

• Reeducação alimentar;

• Prática regular de atividades físicas;

• Acompanhamento médico, que pode incluir o uso de medicamentos específicos ou a indicação de cirurgia.

O papel dos novos medicamentos

As chamadas "canetas emagrecedoras" são medicamentos (análogos de GLP-1) desenvolvidos para tratar o Diabetes Tipo 2 e a obesidade. Elas atuam no cérebro e no intestino, promovendo saciedade e retardando o esvaziamento do estômago. Isso ajuda o paciente a reduzir a ingestão de alimentos, gerando o déficit calórico necessário para a perda de peso.

Além disso, essa terapia melhora o controle do açúcar no sangue e a sensibilidade à insulina, fatores metabólicos frequentemente associados à obesidade.

Atenção: Como qualquer medicamento, seu uso exige prescrição e acompanhamento médico. O uso indiscriminado pode levar a efeitos colaterais graves, como perda excessiva de massa muscular e até desnutrição. A orientação profissional e, em alguns casos, a suplementação, são essenciais para garantir um tratamento seguro e eficaz.